
Apesar de actualmente qualquer ataque terrorista poder ser considerado como um acto com
impactos a nível global, não só devido á massificação dos mass media e pelo desenvolvimento das
novas tecnologias mas também pelos efeitos da globalização. Podemos dizer que o fenómeno da
globalização de certa forma uniformizou alguns dos aspectos mais importantes das nossas vidas,
falamos por exemplo em padrões culturais que foram exportados do ocidente para todo o mundo,
em termos economicos vivemos de tal forma interligados que só alguns Estados não foram
afectados de forma directa pela crise económica e financeira em que actualmente nos encontramos
mergulhados.
Segundo Gabriel Weimann “O terrorismo costumava usar os média convencionais.
Com o passar do tempo, ele tornou-se adepto de novas formas de divulgação, como mostra a
presença massiva de grupos em plataformas on-line”, continua as suas declarações afirmando que
“o horror só é bem sucedido quando é exposto” (Gabriel, 2011). Tendo em consideração que os
principais objectivos do terrorismo são causar o medo, terror, insegurança e sabendo da rapidez de
transmissão de informação os terroristas vêm aqui um grande catalisador para potenciar os seus
actos e mensagens. Se anteriormente actos terroristas poderiam ser circunscritos a um pequeno
espaço, na actualidade um acto terrorista poderá ter um grande impacto em termos globais, em
termos políticos, sociais e culturais, podemos afirmar ironicamente que o terrorismo é também uma
“vítima” da própria globalização. È de querer que os próximos grandes actos terroristas
continuaram virados para o terror/espectáculo “tentando com isso forçar o dialogo com o Estado e
de lhe impor inclusivamente determinadas decisões” (Lara, 2009).
Com o 11 de Setembro de 2001 o mediatismo de actos terroristas e dos seus próprios
perpetradores aumentou exponencialmente, levando a que por todo o mundo vários Estados e
organizações estejam mais atentos a este fenómeno. Poderá existir o entendimento que o terrorismo
é um fenómenos recente no entanto o mesmo é estudado e executado desde os tempos longínquos
tendo antiga Grécia e do império Romano como exemplo. Fazemos a diferenciação entre execução
e estudo uma vez que existem duas realidades a primeira que trata do fenómeno terrorismo e a
segunda que alinha o estudo do terrorismo enquanto conceito.
Imagem: http://direito.folha.uol.com.br/blog/category/terrorismo
Bibliografia:
Lara, A. ( 2009), Ciência política – Estudo da ordem e da subversão. 3ª Edição, ISCSP. Lisboa
Weimann, G. (2011), O Terrorismo se baseia no uso da mídia. É um show. Disponível em http://portalimprensa.uol.com.br/noticias/brasil/44455/o+terrorismo+se+baseia+no+uso+da+midia+ e+um+show+diz+o+israelense+gabriel+weimann/ [Consult. 06 Jan.2012]
Bibliografia:
Lara, A. ( 2009), Ciência política – Estudo da ordem e da subversão. 3ª Edição, ISCSP. Lisboa
Weimann, G. (2011), O Terrorismo se baseia no uso da mídia. É um show. Disponível em http://portalimprensa.uol.com.br/noticias/brasil/44455/o+terrorismo+se+baseia+no+uso+da+midia+ e+um+show+diz+o+israelense+gabriel+weimann/ [Consult. 06 Jan.2012]
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